quisera eu... segurá-lo em meus braços e impedí-lo de partir...
dar-te o sopro da vida...

meu coração está sangrando...

impotência...

Equilíbrio Distante

Não sou tão boa pra falar de estabilidade...
os momentos estáveis são tão raros...
torna-se complicado descrevê-los...
Percebo que talvez esse desequilibrio
esteja muito mais relacionado ao emocional...
do que aos acontecimentos de fato...

"tenho os sentidos já dormentes"

Tento criar mecanismos para uma espécie
de manutenção de meus impulsos...
para que não haja o surgimento de novas dores...
e para que as que se encontram instaladas não se acentuem.

"Sou meu próprio líder:
ando em círculos
Me equilibro entre dias e noites
Minha vida toda espera algo de mim
Meio-sorriso, meia-lua, toda tarde"

Por vezes sou apenas um corpo no mundo...
um vazio agonizante me preenche...
e sou incapaz de sentir a minha existência...
sinto-me anestesiada...
equilibrio distante.

"Existe um descontrole, que corrompe e cresce
Pode até ser, mais estou pronto prá mais uma
O que é que desvirtua e ensina?
O que fizemos de nossas próprias vidas"

Trechos do livro Carta a meu pai (de Franz Kafka)

"E mesmo esta tentativa de responder-te por escrito ficará inconclusa, porque, também ao escrever, o temor e os seus efeitos inibem-me diante de ti"

"Era para mim incompreensível tua absoluta insensibilidade pelo prejuízo e dor que podias causar-me com essas palavras e opiniões; era como se não tivesses consciência do teu poder. Com segurança, eu também te feri com palavras minhas, mas então eu o sabia e isso me causava dor, mas não podia controlar-me, arrependia-me ao mesmo tempo que a dizia. Mas golpeavas com tuas palavras à direita e à esquerda, nada te inspirava piedade, nem nesse momento nem depois; diante de ti ficava-se inteiramente indefeso"

Digamos que estou passando por um período menos turbulento... com direito a balões e um rostinho sem expressão para ilustrar... rs...

Me Adora

(parte da música)

Será que eu já posso enlouquecer?
Ou devo apenas sorrir?
Não sei mais o que eu tenho que fazer
Pra você admitir

Que você me adora
Que me acha foda
Não espere eu ir embora pra perceber
Que você me adora
Que me acha foda
Não espere eu ir embora pra perceber

Perceba que não tem como saber
São só os seus palpites na sua mão
Sou mais do que o seu olho pode ver
Então não desonre o meu nome
Não importa se eu não sou o que você quer
Não é minha culpa a sua projeção
Aceito a apatia, se vier
Mas não desonre o meu nome

Será que eu já posso enlouquecer?
Ou devo apenas sorrir?
Não sei mais o que eu tenho que fazer
Pra você admitir

Que você me adora
Que me acha foda
Não espere eu ir embora pra perceber
Que você me adora
Que me acha foda
Não espere eu ir embora pra perceber

(Pitty)

"You've gotta breathe her - really taste her...

Til you can feel her in your blood"

"O tempo é mercúrio-cromo" (Legião Urbana)

Quem nunca pensou em suicidio que atire a primeira pedra

Há dias (ultimamente quase todos) que ela tem vontade de deixar de existir...

sei lá evaporar...

A vida é vista de forma simples por ela... mas no momento tudo está um caos...

sempre há esses períodos caóticos em sua efemera vida...

mas é que essa nuvem negra tem surgido com mais frequencia...

e tem sugado suas forças impiedosamente... com voracidade e fome... muita fome...

Ela precisa de poucas coisas para ser feliz...

Apenas oxigênio... coração... um número pequeno de pessoas que lhe são vitais...

e obviamente uns salgadinhos elma chips diante da TV...

Ela costumava sorrir com a alma...

mas ultimamente tem apenas mostrado os dentes...

e por vezes guardado sua tristeza em seu interior...

somente as almas mais humanas são capazes

de notar a sua dor...

bastando apenas olhar em seus olhos...

Certo dia alguém lhe perguntou...

Qual foi a última vez que foi feliz de verdade?

E ela... após alguns segundos de silêncio...

disse que estava dividida entre duas fases de sua vida...

uma delas a infância... e a outra... bem a outra...

quem nunca pensou em suicidio que atire a primeira pedra...

Amiga,

Fizestes um resumo de nossas vidas... nossas aventuras juntas...
Já relatou tudo... não deixou passar nada...
então com relação as recordações...
não restou muita coisas para eu postar...
mas devo acrescentar algumas coisinhas...

Sabe aquela saudade boa das coisas maravilhosas
que já aconteceram em nossas vidas?
Nossos tempos de colégio... nossas paqueras...
nossos tombos... rsrsrs... me trazem esse tipo de lembrança...
não consigo me entristecer...
sinto-me feliz por ter vivido tudo isso...
principalmente ao teu lado...

Já assistiu o filme Thelma e Louise?
Para completar nossas inúmeras aventuras,
e micos.. só falta colocarmos o pé na estrada...
sem rumo... irmos para qualquer canto do mundo...
em um lindo conversível...
e não pode faltar o lencinho na cabeça e uns óculos gigantescos... huahuahuahua...

E como em um outro filme devemos um dia fazer uma viagem para Vegas...
RS... seria o máximo!!!
Se encontrarmos o seu queridinho Ashton Kutcher por lá...
melhor ainda... né amiga? Rs...

Te Amo Muito!

Obrigada pela moral...
pelo carinho...
estou retribuindo.

"na queda eu me despedacei.."

Eu respiro o perfume do lírio do campo

Que já não sustenta mais de angúnstia

Sangram as lágrimas que caem...

Suspira à saudade que varre as lembranças..

Quero cair....quero me jogar ao longe onde nada mais me acolherá

Quero derramar sozinha minhas lágrimas

Como o lírio, quero me isolar... mesmo que eu sangre até a sublime morte...

Quero deitar-me sob a terra e observar a beleza de estar vulnerável e sozinha

Ser absorvida para seu interior parte da sua essência

tudo que quero e penso em sentir

Em meus mais profundos momentos de desespero

Quando minha alma exala o som da morte

Ao mesmo implícita o desejo de estar permeando a beleza vivida aos antepassados

Um desejo que arde...que anseia a intorromper esse sentimento

Mas que não tem forças para lutar a isso...

A esperança que resta não basta...

Liga-se a mim por apenas um trêmulo fio

Que a qualquer momento, assim como minha vida, poderá se romper.

Fade to Black

(Metallica)

Life, it seems, will fade away
Drifting further every day
Getting lost within myself
Nothing matters, no one else

I have lost the will to live
Simply nothing more to give
There is nothing more for me
I Need the end to set me free

Things not what they used to be
Missing one inside of me
Deathly lost, this can't be real
Cannot stand this hell I feel

Emptiness is filling me
To the point of agony
Growing darkness taking dawn
I was me, but now he's gone

No one but me can save myse
lf, but it's too late
Now I can't think, think why I should even try
Yesterday seems as though it never existed
Death greets me warm, now I will just say goodbye

Os olhos são cegos. É preciso ver com o coração...
(Antoine de Saint-Exupèry)

O que o seu coração vê? O que o seu coração diz?

"Friends and liars

don't wait for me

Cause I'll get on

all by myself"

(Audioslave)

"A GUERRA"

A guerra está mais aparente agora... lamento que o inimigo seja do tipo que "atira pelas costas"... por ser incapaz... covarde... baixo e... mais uma enorme sequência de "adjetivos"...

Darei mais do que mais...

O ódio cega... e vinculado a ele... há um conjunto de sentimentos... como a indignação... a revolta... a determinação... a sede...

E isso só acaba... quando estes sintomas e sentimentos cessarem em mim...

Mas não se preocupe de minha parte a luta será honesta e justa... se tiver de "atirar"... será frente a frente... olhando nos olhos... e os meus sem dúvidas estarão cheios de sangue...

Frases necessárias em dias desleais...

que em breve... eu creio... com toda a força que emana do âmago do meu ser... tornarão a ser leais... e minha estadia "in cielo" chegará...

"Ninguém montará em cima de nós se não nos curvarmos."

"Quem decide um caso sem ouvir a outra parte não pode ser considerado justo, ainda que decida com justiça."(Sêneca)

"Faz o que for justo. O resto virá por si só."(Johan Wolfgang Von Goethe)

Febre

"Hoje a tristeza não é passageira... hoje fiquei com febre a tarde inteira"

Ódio

ÓDIO... está é a palavra de hoje... muito ódio... sangue nos olhos... nó na garganta... seria capaz de matar o primeiro que cruzasse o meu caminho... estou tentando fazer alguns exercicios respiratorios... mas tá foda! Dizem que preciso ser mais tolerante... mas falam de uma forma como se eu mesma provocasse os objetos de minha intolerância... não suporto me sentir lesada... e hoje estou me sentindo assim e não posso me calar diante disso... corre sangue nas minhas veias... e não trata-se de sangue de barata... ele ferve... ferve como uma turbina... 900 graus para ser exata... estou cansada demais... possa ser maravilhosa... posso me reinventar... mas não será suficiente... então foda-se! Se é pra pegar pesado let's go... a guerra vai começar...

Por que a gente é assim?

Mais uma dose?
É claro que eu estou a fim
A noite nunca tem fim
Por que a gente é assim?
Agora fica comigo
E vê se não desgruda de mim
Vê se ao menos me engole
Não me mastigue assim
Canibais de nós mesmos
Antes que a terra nos coma
Sem gramas, sem dramas
Por que a gente é assim?
Você tem exatamente
Três mil horas
Pra parar de me beijar
Meu bem você tem tudo
Pra me conquistar
Você tem
segundo pra aprender a me amar
Você tem a vida inteira, baby
Pra me devorar...
Pra me devorar!
Mais uma dose?
É claro que eu tô a fim
A noite nunca tem fim
Por que a gente é assim?

(Cássia Eller)

Se não quiser adoecer

Se não quiser adoecer - "aceite-se".
Se não quiser adoecer - "não viva de aparências".
Se não quiser adoecer - "não viva sempre triste".
Se não quiser adoecer - "busque soluções".
Se não quiser adoecer - "tome decisão".
Se não quiser adoecer - "fale de seus sentimentos".

F...

FODA-SEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE!!!

Amanhã não quero mais

Se hoje eu quero... amanhã pode ser que eu não queira mais... a vida é muito louca... e eu sou muito mais louca que a vida... inconstante... impulsiva... intensa... exagerada... preciso de tão pouco pra ser feliz... como uma boa canceriana tenho a sensibilidade a flor da pele... preciso me sentir amada... querida... protegida... e que não precisa? Mas o mundo dá voltas... e eu sinto que agora é a minha vez (risos)... e não precisam que entendam... eu sei o que falo... basta que eu saiba... interpretem como quiser... "eu era tudo que eu pudia querer"...

Elogio a loucura -

"Pretendeis misturar o fogo com a água, pois a Loucura e a Prudência
não são menos opostas que esses dois elementos contrários.
— Não obstante sentir-me-ei lisonjeada por vos convencer disso,
desde que continueis a prestar-me vossa gentil atenção.
Se a prudência consiste no uso comedido das coisas,
eu desejaria saber qual dos dois merece mais ser honrado com o título de prudente:
o sábio que, parte por modéstia, parte por medo, nada realiza, ou o louco,
que nem o pudor (pois não o conhece) nem o perigo (porque não o vê)
podem demover de qualquer empreendimento.
O sábio absorve-se no estudo dos autores antigos;
mas, que proveito tira ele dessa constante leitura?
Raros conceitos espirituosos, alguns pensamentos requintados,
algumas simples puerilidades — eis todo o fruto de sua fadiga.
O louco, ao contrário, tomando a iniciativa de tudo, arrostando todos os perigos,
parece-me alcançar a verdadeira prudência.
(Erasmo de Roterdan)

O livro dos dias

Ausente o encanto antes cultivado
Percebo o mecanismo indiferente
Que NÃO teima em resgatar sem confiança
A essência do delito então sagrado
Meu coração não quer deixar
Meu corpo descansar
E teu desejo inverso é velho amigo
JÁ que o tenho sempre a meu lado
Hoje então aceitas pelo nome
O que perfeito entregas mas é tarde
Só daria certo aos dois que tentam
Se ainda embriagado pela fome
Exatos teu perdão e tua idade
O indulto a ti tomasse como benção
Não esconda tristeza de mim
Todos se afastam quando o mundo está errado
Quando o que temos é um catálogo de erros
Quando precisamos de carinho
Força e cuidado
Este é o livro das flores
Este é o livro do destino
Este é o livro de nossos dias
Este é o dia dos nossos amores

(Legião Urbana)

"Se meu mundo caiu... eu que aprenda a levantar..." (Maysa)

Morte de Segundo Grau

Trata-se da única modalidade em que a experiência de morte é acessível aos vivos.
Mas um fim semelhante da experiência “eu-você” pode ser causado por algo diferente da morte física de um companheiro próximo. Embora produzido por motivos diferentes , o corte de um vínculo inter-humano pelo término de um relacionamento também porta o selo do fim (mesmo que,diferente da morte verdadeira, esse selo possa ser removido; teoricamente, uma relação pode ser reatada e,portanto, ressurgir dos mortos, ainda que a presumida probabilidade desse acontecimento tenda a ser severamente reduzida pelo fato de a possibilidade de reconciliação ser teimosamente negada e declarada inconcebível no calor do estranhamento entre os parceiros).
A experiência da morte de “segundo grau”, estimulada pela ruptura dos vínculos humanos, é, não obstante, causada por humanos - sempre produto intencional de uma ação deliberada,premeditada. Algumas vezes sua s origens remontam a um ato que, com um pouco de exagero, poderia ser registrado sob a rubrica de assassinato (metafórico),mas em geral está perto de ser classificado como resultado de um homicídio (metafórico).
A ruptura de um vínculo pode ocorrer “por consentimento mútuo”, mas raramente, se é que alguma vez, resulta dos desejos de todos os envolvidos e afetados por suas conseqüências, tal como dificilmente é aprovada por todos eles. O evento da ruptura de um vínculo divide os parceiros em perpetradores e vítimas. O que é saudado por um dos lados como um ato bem- vindo de libertação é percebido e vivenciado pelo outro como um ato abominável de rejeição e/ ou exclusão – um ato de crueldade, de punição imerecida ou no mínimo uma prova de insensibilidade. Não há como saber de que lado do vínculo virá o golpe, quem será o primeiro a desferi-lo, tendo se cansado de compromissos entediantes e das promessas de uma lealdade difícil de concretizar. Não há imunidade - e não há uma forma eficazde você reivindicar,muito menos comprovar seus direitos, pois não existem normas universalmente aceitas a serem invocadas, nem “deves” e “não deves” seguramente baseados em crenças comuns e eficiente promovidos pelaspráticas gerais, aos quais você possa recorrer a fim de provar,de maneira convincente, que o veredicto da exclusão – sua “morte metafórica” – foi imerecido e deveria ser revogado.